Em post anterior da série NÃO PODIA ALGEMAR O SUJEITO fiz um comentário sobre a prisão para averiguação (uma daquelas coisas que só tem no Brasil, como a jabuticaba) e como isso é visto com normalidade pelo brasileiro médio (desde que não seja com ele ou com quem lhe é próximo).
Contudo, para Hélio Ribeiro, de 46 anos, morador da Rua Ferreira Pontes, Morro do Andaraí, teria sido melhor ser algemado, pois agora ainda estaria vivo. Tudo aconteceu quando o BOPE verificava a notícia de que se encontravam no Morro do Andaraí traficantes do Borel, ocupado para instalação de uma UPP (segundo informa o jornal O Globo).
De repente, Hélio Ribeiro apareceu na janela da casa em que se encontrava com uma furadeira, que foi confundida com uma arma (tenho uma furadeira em casa e gostaria de saber que arma é parecida com ela, por precaução, sei lá, vai saber o futuro).
Os policiais do BOPE (o mais bem treinado batalhão da PMERJ) informaram que foi dado um alerta para Hélio Ribeiro, mas que ele reagiu de modo brusco, gerando a reação do “caveira”, como é conhecido o integrante do BOPE, que prontamente obteve um tiro certeiro. Hélio Ribeiro ainda foi conduzido até o Hospital do Andaraí vivo, mas não resistiu ao ferimento (segundo informa o jornal O Dia).
Tenho 03 perguntas rápidas, mas que acho que não serão respondidas:
- é possível confundir uma furadeira com que arma?
- ao darem o alerta, os policiais do BOPE já estavam preparados para atirar de pronto?
- porque o policial atirou no peito, ao invés de acertar o braço que impunha a furadeira?
Espero que respondam essas perguntas para a família de Hélio Ribeiro.